terça-feira, 23 de junho de 2009




Soletrando 2009 1º e 2° lugares são do nordeste




A pernambucana Larissa Oliveira, 15 anos, foi a grande vencedora da edição 2009 do quadro Soletrando do Caldeirão do Huck. A final da disputa aconteceu na tarde deste sábado (20). Esta é a primeira vez que uma garota vence o Soletrando e que Pernambuco tem um representante na final da competição.A estudante do Colégio Militar de Pernambuco disputou a final com o representante do estado do Ceará, Pedro Henrique da Rocha e o também pernambucano, mas que mora no Rio de Janeiro há muitos anos, Bruno Roberto Santos.Larissa Oliveira venceu a disputa quando soletrou corretamente a palavra ‘espectrógrafo’, depois que o representante do Ceará errou ao soletrar o termo ‘palimpsesto’.Desde que foi selecionada para o quadro, a estudante pernambucana demonstra o esforço, determinação e dedicação para chegar a final do Soletrando. Ela foi uma das 27 selecionadas entre os mais de 400 mil estudantes que se inscreveram para participar da competição.Ao vencer a disputa, a pernambucana recebeu o Troféu Monteiro Lobato e uma bolsa de estudos no valor de R$ 100 mil. Parte do prêmio em dinheiro Larissa Oliveira doou para os dois outros colegas que chegaram com ela à final do Soletrando. Para cada um ela ofereceu R$ 5 mil.





Talento cearense
O cearense Pedro Henrique da Rocha disputa com mais dois outros estudantes a final do Soletrando 2009
20 Jun 2009 - 00h05min

Hoje é dia de ansiedade para o estudante Pedro Henrique Machado da Rocha, 14. Um dos finalistas da terceira edição do Soletrando 2009, quadro do programa Caldeirão do Huck, o cearense disputa hoje uma bolsa de estudos no valor de R$ 100 mil e o troféu Monteiro Lobato com a pernambucana Larissa de Sousa Oliveira e o carioca Bruno Roberto Santos. O programa será ao vivo e entra no ar logo após o Jornal Hoje, da TV Globo. Natural de Viçosa do Ceará, Pepê, como é conhecido, encara a banca formada pelo professor Sérgio Nogueira e pela cantora Sandy, que prometem uma surpresa para esta final. Como já vem acontecendo nesta edição, a primeira rodada de perguntas será apenas com palavras que tiveram alguma mudança com a nova reforma ortográfica. Outra novidade é que todas as palavras que entram na disputa foram enviadas por telespectadores através do site do programa. Aluno do 9º ano da escola de ensino fundamental Chapeuzinho Vermelho, Pedro passou por nove eliminatórias e três semifinais até chegar hoje à tão esperada final. E a torcida para a vitória dele já começou há muito tempo. No perfil do cearense, no site do programa, já somam 73 recados de incentivo e apoio de colegas e outros conterrâneos. Ao longo de três meses de programa e mais de 200 palavras soletradas, a torcida é Pedro desbanque os concorrentes e possa soletrar v-e-n-c-e-d-o-r.

Patativa do Assaré


Antônio Gonçalves da Silva, dito Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará. É o segundo filho de Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casado com D. Belinha, de cujo consórcio nasceram nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956, Cantos de Patativa, em 1966. Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Está sendo estudado na Sorbonne, na cadeira da Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel. Patativa do Assaré era unanimidade no papel de poeta mais popular do Brasil. Para chegar onde chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para ser poeta não era preciso ser professor. 'Basta, no mês de maio, recolher um poema em cada flor brotada nas árvores do seu sertão', declamava. Cresceu ouvindo histórias, os ponteios da viola e folhetos de cordel. Em pouco tempo, a fama de menino violeiro se espalhou. Com oito anos trocou uma ovelha do pai por uma viola. Dez anos depois, viajou para o Pará e enfrentou muita peleja com cantadores. Quando voltou, estava consagrado: era o Patativa do Assaré. Nessa época os poetas populares vicejavam e muitos eram chamados de 'patativas' porque viviam cantando versos. Ele era apenas um deles. Para ser melhor identificado, adotou o nome de sua cidade. Filho de pequenos proprietários rurais, Patativa, nascido Antônio Gonçalves da Silva em Assaré, a 490 quilômetros de Fortaleza, inspirou músicos da velha e da nova geração e rendeu livros, biografias, estudos em universidades estrangeiras e peças de teatro. Também pudera. Ninguém soube tão bem cantar em verso e prosa os contrastes do sertão nordestino e a beleza de sua natureza. Talvez por isso, Patativa ainda influencie a arte feita hoje. O grupo pernambucano da nova geração 'Cordel do Fogo Encantado' bebe na fonte do poeta para compor suas letras. Luiz Gonzaga gravou muitas músicas dele, entre elas a que lançou Patativa comercialmente, 'A triste partida'. Há até quem compare as rimas e maneira de descrever as diferenças sociais do Brasil com as músicas do rapper carioca Gabriel Pensador. No teatro, sua vida foi tema da peça infantil 'Patativa do Assaré - o cearense do século', de Gilmar de Carvalho, e seu poema 'Meu querido jumento', do espetáculo de mesmo nome de Amir Haddad. Sobre sua vida, a obra mais recente é 'Poeta do Povo - Vida e obra de Patativa do Assaré' (Ed. CPC-Umes/2000), assinada pelo jornalista e pesquisador Assis Angelo, que reúne, além de obras inéditas, um ensaio fotográfico e um CD. Como todo bom sertanejo, Patativa começou a trabalhar duro na enxada ainda menino, mesmo tendo perdido um olho aos 4 anos. No livro 'Cante lá que eu canto cá', o poeta dizia que no sertão enfrentava a fome, a dor e a miséria, e que para 'ser poeta de vera é preciso ter sofrimento'. Patativa só passou seis meses na escola. Isso não o impediu de ser Doutor Honoris Causa de pelo menos três universidades. Não teve estudo, mas discutia com maestria a arte de versejar. Desde os 91 anos de idade com a saúde abalada por uma queda e a memória começando a faltar, Patativa dizia que não escrevia mais porque, ao longo de sua vida, 'já disse tudo que tinha de dizer'. Patativa morreu em 08 de julho de 2002 na cidade que lhe emprestava o nome.

Padre Cicero


Cícero Romão Batista nasceu no Crato em 24 de março de 1844 e faleceu em Juazeiro do Norte em 20 de julho de 1934.É conhecido como Padre Cícero, ou, mais coloquialmente, Padim Ciço.Iniciou a carreira eclesiástica em 1865, no Seminário da Prainha, em Fortaleza; ordenou-se padre em 1870.Em 1872, foi nomeada vigário de Juazeiro do Norte, então um pequeno povoado na região do semi-árido cearense; angariou fundos para a construção de uma igreja e passou a desenvolver intenso trabalho pastoral com pregação, conselhos e visitas domiciliares.Em 1889, durante uma comunhão, a hóstia consagrada por ele sangrou na boca de uma beata chamada Maria de Araújo. O povo considerou o fato um milagre; as toalhas utilizadas para limpar o sangue tornaram-se objetos de adoração; a notícia espalhou-se, e Juazeiro começou a ser visitada por peregrinos, interessadas nos poderes do Padre.Cícero foi acusado por membros do Vaticano de mistificação (manipulação da crença popular) e heresia (desrepeito às normas canônicas); em 1894, foi punido com a suspensão da ordem. Por todo o restante da vida, Cícero tentou, em vão, revogar a pena. Em 1898, foi a Roma e encontrou-se com o Papa Leão XIII, que lhe concedeu indulto parcial, mas manteve a proibição de celebrar missas; apesar da proibição, Cícero jamais deixou de celebrar missas em sua igreja em Juazeiro.Cícero valeu-se do enorme prestígio entre os fiéis para ingressar na carreira política. Em 1911, com a emancipação de Juazeiro, elegeu-se Prefeito e ocupou o cargo por quinze anos; Cícero engajou-se tanto nas disputas políticas entre os oligarcas cearenses que acabou por ver-se na situação de enfrentar tropas federais, enviadas para uma intervenção. Cícero usou sua popularidade para convencer os fiéis a pegar em armas, e obrigou o governo federal a recuar da intervenção. Posteriormente, foi nomeado vice-governador do Ceará e eleito Deputado Federal, mas, como não queria deixar Juazeiro, jamais exerceu nenhum desses cargos.Até sua morte, aos 90 anos, foi uma das mais expressivas figuras políticas do Estado.Após sua morte, sua fama e seus feitos foram divulgados entre as camadas populares, não raramente com certo exagero dos poetas populares. Embora ainda banido pela Igreja, tornou-se, de fato, um santo entre os sertanejos.No final do século 20, o Papa Bento XVI, quando ainda era Cardeal e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, em Roma, propôs um estudo sobre o Padre Cícero com a finalidade de, possivelmente, reabilitá-lo perante a Igreja Católica e, eventualmente, beatificá-lo.No dia 22 de março de 2001, Padre Cícero foi eleito o Cearense do Século, em pesquisa organizada pela Rede Globo e TV Verdes Mares.

Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga nasceu em Exu, Pernambuco, em 13 de dezembro de 1912. Foi um compositor popular. Aprendeu a ter gosto pela música ouvindo as apresentações de músicos nordestinos em feiras e em festas religiosas. Quando migrou para o sul, fez de tudo um pouco, inclusive tocar em bares de beira de cais. Mas foi exatamente aí que ouviu um cabra lhe dizer para começar a tocar aquelas músicas boas do distante nordeste. Pensando nisso compôs dois chamegos: "Pés de Serra" e "Vira e Mexe". Sabendo que o rádio era o melhor vínculo de divulgação musical daquela época (corria o ano de 1941) resolveu participar do concurso de calouros de Ary Barroso onde solou sua música “ Vira e Mexe” e ganhou o primeiro prêmio. Isso abriu caminho para que pudesse vir a ser contratado pela emissora Nacional.No decorrer destes vários anos, Luiz Gonzaga foi simbolizando o que melhor se tem da música nordestina. Ele foi o primeiro músico assumir a nordestinidade representada pela a sanfona e pelo chapéu de couro. Cantou as dores e os amores de um povo que ainda não tinha voz.Nos seus vários anos de carreira nunca perdeu o prestígio, apesar de ter se distanciado do palco várias vezes. Os modismos e os novos ritmos desviaram a atenção do público, mas o velho Lua nunca teve seu brilho diminuído. Quando morreu em 1989 tinha uma carreira consolidada e reconhecida. Ganhou o prêmio Shell de Música Popular em 87 e tocou em Paris em 85. Seu som agreste atravessou barreiras e foi reconhecido e apreciado pelo povo e pela mídia. Mesmo tocando sanfona, instrumento tão pouco ilustre. Mesmo se vestindo como nodestino típico (como alguns o descreviam: roupas de bandido de Lampião). Talvez por isso tudo tenha chegado onde chegou. Era a representação da alma de um povo...era a alma do nordeste cantando sua história...E ele fez isso com simplicidade e dignidade. A música brasileira só tem que agradecer...

segunda-feira, 22 de junho de 2009


Praias do nordeste


SOL O ANO INTEIRO
Um paraíso tropical, banhado pela luz dourada de um sol constante como em poucos lugares no mundo. O calor, acompanhado de brisas constantes, faz do Nordeste do Brasil um local mais que perfeito para quem quer ter o sol como companheiro dos seus dias de viagem. Ele é parte integrante da paisagem, reinando todos os dias do ano. Quem vem não precisa escolher a melhor estação do ano para encontrar o sol. Ele está sempre presente.
SURPRESAS DA NATUREZA
Sol, mar, praias de areia branca, coqueiros, piscinas naturais com peixes multicoloridos, áreas verdes no interior da região repletas de animais silvestres e árvores seculares. É impossível descrever tudo que a natureza do Nordeste do Brasil apresenta como atrativos para conquistar o desejo da sua visita. Melhor que usar todas as palavras é ver ao vivo e em cores este paraíso que mostra como o homem pode conviver harmoniosamente com a natureza, tirando dela o melhor e sem destruí-la.
UMA CULINÁRIA VARIADA E SAUDÁVEL
A riqueza de culturas e a miscigenação de raças presentes no Nordeste do Brasil criaram uma culinária típica que é conhecida em todo o mundo. Reunindo frutos do mar, peixes, carnes e os mais diversos temperos, a culinária do Nordeste mostra um pouco do Brasil e da sua história de colonização. Além disso, sucos e outras delícias, resultado de uma infinidade de frutas tropicais, fazem esta culinária regional se apresentar também como uma excelente opção para quem aprecia uma alimentação feita de comidas mais leves e saudáveis
MUITAS CULTURAS DENTRO DE UMA
O lugar é um só, mais a cultura representa vários Percorrendo os 9 Estados apresentados neste site, é possível encontrar uma infinidade de manifestações culturais presentes na arquitetura, na pintura, nas danças e festas típicas e em tantos outros marcos e eventos. A cultura presente na região Nordeste do Brasil é rica e múltipla. Retratação forte da presença dos mais diversos povos europeus, africanos e de outras partes do mundo. Vir para o Nordeste é viver um mundo totalmente novo, mas que traz profundas lembranças de um passado que a todos pode ser familiar. Ao passar por casarões, praças, teatros e avenidas, ao assistir às festas populares e manifestações folclóricas, ao observar as mais diversas formas de artesanato, a cultura mostra sua força e harmonia. Mostra que para onde quer que você olhe, descobrirá algo novo, fruto do passado revalorizado.
LAZER DURANTE DO SOL E DURANTE A LUA
O entretenimento, o lazer e a diversão no Nordeste do Brasil não têm hora para começar nem para terminar. Se durante o dia todos os encantos ficam ainda mais belos pela presença do sol, quando o astro-rei se põe, a lua vem dar um novo brilho a uma região cheia de diversão. Seja em lugares abertos como as praias ou o campo, nas ruas das capitais, lugares pitorescos ou então em clubes, teatros, restaurantes e uma infinidade de lugares para shows, espetáculos e festas, o Nordeste tem lazer 24 horas por dia, 7 dias por semana, o ano inteiro.

Bem, quis dar uma introdução sobre a Região que vivo. O Nordeste do Brasil, uma região abençoada por Deus. Agora, vou mostrar algumas praias do litoral

quarta-feira, 10 de junho de 2009



História da região Nordeste do Brasil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

História do Brasil
Regionais
Centro-Oeste NordesteNorte Sudeste Sul
A história da região Nordeste do Brasil tem início com a chegada de Cabral ao litoral baiano. O Nordeste foi primordialmente habitado pelos homens da Pré-História, posteriormente pelos índios, que antes da colonização ajudavam os europeus na extração do pau-brasil em troca de especiarias, era o escambo; mas foi durante o período de colonização que eles foram sendo eliminados, devido as constantes "batalhas" contra os senhores de engenhos.

Engenho de cana-de-açúcar.
A região foi o palco do descobrimento (termo utilizado para se referir ao início do processo de colonização do Brasil), os primeiros colonizadores foram os portugueses que chegaram no dia 22 de abrilde 1500, ao comando de Pedro Álvares Cabral, na atual cidade dePorto Seguro, no estado da Bahia.
Foi no litoral nordestino que se deu início a primeira atividade econômica do país, a extração do pau-brasil. Países como a França, que não concordavam com o Tratado de Tordesilhas, realizavam constantes ataques ao litoral com o objetivo de roubar aquela madeira tão apreciada na Europa.
Durante o período colonial, no século XVI, a resistência quilombola se iniciou no Brasil, com a fuga de escravos para o Quilombo dos Palmares, na região da Serra da Barriga, atual território deAlagoas, nos vários mocambos palmarinos chegaram a reunir-se mais de 20 mil pessoas. Mas somente em 1694 é que o Macaco, "capital" de Palmares, foi finalmente tomado e destruído, depois de intensa perseguição, Zumbi dos Palmares foi finalmente capturado e teve sua cabeça degolada e exposta em praça pública no Recife.
A cidade de Salvador foi a primeira sede do governo-geral no Brasil, pois estava, estrategicamente, localizada em um ponto médio do litoral. O governo-geral foi uma tentativa de centralização do poder para auxiliar as capitanias, que estavam passando por um momento de crise. A atividade açucareira é até hoje a principal atividade agrícola da região.

[editar]Migração nordestina
Ver artigo principal: Migração nordestina

Maceió - Alagoas.
Devido principalmente ao problema da seca na região do sertão brasileiro, somados com o grande descaso dos governantes e a maior oferta de empregos de outras regiões principalmente nas décadas de 60, 70 e 80, em especial na região Sudeste, a migração nordestina tem sido destaque na migração nacional. — Mas, na última década, devido à superpopulação nas grandes cidades, os empregos diminuíram, a qualidade da educação piorou e a renda continuou mal distribuída, fazendo com que a maioria dos nordestinos e descendentes que antes migraram pela falta de recurso, continuassem com estrutura de vida precária. Por causa da visão espelhada nas décadas anteriores, o falso ideal imaginário que se formou em relação à região Sudeste é da promessa de uma qualidade de vidamelhor, de fácil oportunidade de emprego, salários mais altos, entre outros; iludido por esse sonho, quando um nordestino migra para o Sudeste em busca de uma melhoria na qualidade de vida, acaba encontrando o contrário, além de sofrer preconceito social no dia-a-dia.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Festas junias no nordeste


Está tudo pronto para os festejos em homenagem aos santos do mês
Elas "brigam" para fazer o maior e mais animado São João do País - e do mundo. Todas fazem questão de divulgar que são a maior cidade do interior nordestino. Apesar da rivalidade, o que realmente interessa é que elas lutam para preservar a tradição e a cultura de seus moradores. Junho chegou e é tempo de dançar quadrilha, pular fogueira, fazer simpatias, pendurar bandeirinhas, comer canjica, pipoca, milho assado e outras delícias típicas. É o mês delas, afinal.
Campina Grande, na Paraíba; Caruaru, em Pernambuco; Mossoró, no Rio Grande do Norte e Aracaju, em Sergipe, entre outras cidades do país, se transformam em imensos arraiais. Elas já abriram os portões para receber os festeiros e fazem de tudo para não perder essa grande manifestação cultural, que entra na lista das maiores festas em seus respectivos estados. E não se esquecem de exaltar a devoção aos santos do mês: Santo Antônio, São João e São Pedro.
Para garantir a animação desses arraiais e listar algumas das meras coincidências entre um e outro, vejamos: Elba Ramalho está na extensa lista da programação das quatro cidades citadas. Além da cantora, todas calculam que receberão, em média, 1 milhão de pessoas em junho. tanto Mossoró quanto Campina Grande fazem a engraçada corrida de jegue, embora seja levada a sério e tenha de respeitar muitas regras. Mas, para mostrar que não há rixa entre elas, Campina Grande e Caruaru, por exemplo, vão participar uma da festa da outra.
Seja o forrócicleta, a corrida de bicicleta de Mossoró, o animado Trem do Forró de Campina Grande, o gigantesco cuscuz de Caruaru - que entrou para o Guiness Book, o livro dos recordes, em 1996 - ou o ônibus que leva turistas para um city tour por Aracaju antes de seguirem para o arraial, há sempre bons motivos para participar dessa comemoração. A programação é bem extensa e há opções para todos os gostos. Escolha a que você mais gostar - ou vá a todas.
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A paraibana Campina Grande se transformou num gigantesco arraial para apresentar a 22ª edição do seu Maior São João do Mundo, que segue até 4 de julho, no Parque do Povo. Para a véspera de São João, dia 23, está marcado show de Elba Ramalho. Outro ponto de agito é o trem do forró - a animação fica por conta de bandas de pífanos. Dançarinos ajudam os passageiros mais tímidos a entrar no "arrasta-pé", num percurso de 12 quilômetros. As ilhas de forró são outra alternativa para quem vai curtir a noite. No dia 24, estão programados shows de Zé Ramalho, Antonio Barros e Cecéu, Biliu de Campina e Elino Julião, entre outros. Na festança, o jegue é uma atração à parte. Neste ano, a corrida do animal chega à 14ª edição e sai no dia 27, às 9 horas. Informações: (0xx83) 342-6044 -
http://www.pmcg.pb.gov.br/noticias/junino.htm
Bandeirinhas e balões gigantes iluminados enfeitam as principais ruas de Caruaru, em Pernambuco. A cidade está com tudo pronto para arrastar e seduzir quem for conferir atrações como o Festival de Fogueteiros e de Baloeiros, as engraçadas drilhas e as comidas gigantes, pontos altos das comemorações. Mais de cem atrações foram organizadas para divertir o público, que também conta com o reforço de 72 grupos pés-de-serra e quatro novos pólos de atração. Este ano, o desfile da 12ª edição de O Maior Cuscuz do Mundo - que leva 600 quilos de flocos de milho, 200 litros de leite, 300 quilos de margarina, 300 quilos de carne de charque, 12 quilos de sal e 600 litros de água para o preparo, numa cuscuzeira de 4, 20 metros de altura - diminuirá o percurso e partirá da Praça Coronel Porto, com destino ao Alto do Moura. Na lista das comidas gigantes, entram também bolo de milho, tapioca e pé-de-moleque com 10 metros de comprimento - cujo preparo demora oito dias. Informações: (0xx81)3701-1533 - http://www.saojoaodecaruaru.com
O comboio junino de Mossoró, no Rio Grande do Norte, já está nas ruas e espera receber mais de 1 milhão de pessoas para um dos maiores eventos populares daquele estado e que segue até o Dia de São Pedro (29). Para se ter uma idéia, a prefeitura dobrou a área da festa, para 48 mil metros quadrados. Mais de cem grupos musicais regionais e nacionais vão se apresentar nesse período. Entre eles, Chiclete com Banana, no dia 16, Elba Ramalho e Elino Julião, dia 21, e Zezé di Camargo e Luziano, no dia 24. O espetáculo Chuva de Balas no País de Mossoró, que conta a história da resistência da cidade ao bando de Lampião, será encenado, diariamente, a partir de quinta-feira, o Adro da Capela de São Vicente, às 21 horas. E quem pensa que o jegue, considerado o animal-símbolo do sertão nordestino ficaria de fora...Não deve perder, no dia 20, a Fórmula Jegue, uma irreverente prova no "jegódromo", montado na área da Feira do Bode. Outra competição é a 8ª edição da Forrócicleta, passeio ciclístico marcado para o dia 26. Informações: (0xx84)315-5174 - http://www.mossoro.rn.gov.br
A contagem regressiva para o Forró Caju, em Aracaju, está chegando ao fim e o coração dos sergipanos bate cada vez mais forte aguardando a abertura, no dia 17. Coloridas bandeirolas já enfeitam a Praça Hilton Lopes, que será palco de toda a festa. As avenidas principais também serão decoradas para lembrar que o clima de São João está no ar. Em poucos dias, a igrejinha, que faz parte da figuração, estará completamente iluminada com as lamparinas - que também envolvem a imagem da padroeira de Aracaju, Nossa Senhora da Conceição. No altar, destaque para as imagens de Santo Antônio, São João e São Pedro, símbolos dos festejos juninos, que também estarão iluminados. Como não poderia deixar de ser, o Forró Caju é a maior festa popular do estado. Serão 130 shows - 101 de artistas sergipanos - até o dia 29. Calcula-se que cerca de 100 mil pessoas vão circular diariamente entre os mercados Albano Franco e Tales Ferraz. A expectativa é que nas vésperas de São João (dia 23) e de São Pedro (dia 29), o número de visitantes dobre por causa dos shows. No dia 23, por exemplo, sobem ao palco Elba Ramalho, Dominguinhos, Alceu Valença e Zé Ramalho e, no dia 24, os cantores Fagner e Geraldo Azevedo. Para quem não conhece a cidade, a dica é entrar na Marinete do Forró, um ônibus que levará turistas para um passeio pelos principais pontos da capital, todos os dias, no fim da tarde. Lá dentro, um trio pé-de-serra anima os visitantes. Como diriam os sergipanos, esta é uma festa democrática, que atrai tanto os "pés-inchados" (forrozeiros desafortunados), quanto os "mauricinhos" da cidade. Informações: http://www.aracaju.se.gov.br
Texto e Fotos retirados do Caderno Viagem do jornal "O Estado de São Paulo" do dia 08/06/20